Das coisas que não consigo
Da vida na qual não morro
Da parada à qual não corro
Transpondo-se no infinito.
Nas realidades paralelas
A fúria serena da mente
É muito maior que pequena
Que a do corpo e sem dor.
Quantos portais
Deixamos de entrar
Por culpa ou medo
E muitas vezes
Paramos de olhar
Perdemos o segredo.
A cada porta e janela
Que bate, se fecha e se abre
Os alpendres da nobreza
E aquela parte que não cabe.
Os buracos negros resolvem
Sugam de volta o que já passou
Fazem o reencontro da alma
Continuamos Partículas de Deus.
(Cristiano
Jerônimo – 26062021 – Taubaté – SP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário