segunda-feira, 19 de julho de 2021

Maracas de Rabicó



10! De uma conversa esquisita

E de a La Ursa eu já cansei

Ainda procuro o ouro do tempo

Levado no vento do que não sei.

 

Mais! Fingiu-se de morto e se foi

Inocente, a olhar tudo atentamente

Sabendo exatamente o que há em volta

Que faz da vida sempre insuficiente.

 

Deu uma de João sem Braços, adeus

Não me ajudou na noite escura, fariseu,

Na qual eu ingressei no destino das armas

E saí para ficar fora do ar compulsório.

 

E foi um misto de ternura, saudade, emoção

Ressaca, coriza e exaustão. Confundindo-as

Com amor, relaxamento, paz e muito tesão

As épocas se buscam pela nossa predisposição.

 

Conversas para boi dormir,

Maracas de Rabicó

e na cruz um lendário

curandeiro Centenário

que ali morreu tão só.

 

[Maracas de Rabicó

e na cruz um lendário

curandeiro Centenário

que ali morreu tão só].                            (Estribilho)

 

 

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 19072021 – Taubaté –SP)

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