O rei
podia se angustiar em delírios
O plebeu
adoentado era “preguiçoso”
Os
escravos em seus longos martírios
O homem
branco, o dono presunçoso.
Acertaram
a testa de Gertrudes ontem
Um ser
mais forte e brutal que covardia
Um gênero
que reivindica ser homem
Quando
muitos na família fazem a tirania.
A rainha
podia ser louca, mas não o povo
Os filhos
da mãe do Brasil não conhecem
O poder de
parar tudo e começar de novo
O gravata
do Planalto militarizaria o bem.
A princesa
tinha que enamorar escondida
A moça não
podia optar pelo seu destino
As regras
da corte e a cor das mordidas
Retratava
o preconceito desde menino.
Na Fazenda
Intergaláctica, o bem vibra
Todos
cuidam do coletivo comunitário
São seres
sem a balança que equilibra
Mas as
elites fazem o bem ao contrário.
(Cristiano Jerônimo –
22092021 – Taubaté/SP)
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