terça-feira, 9 de novembro de 2021

Alma viva


Vivalma aproxima-se do motor

Vivalma vive sempre a sua flor

Na vaga memória do computador

No alto voo nos Andes do condor.

 

Nas elastinas da moral vigente

Alienação do Oriente ao Ocidente

Vista turva ante porcos eloquentes

Que querem explodir tão somente.

 

O mais astuto diz que é um crente

Com história de família decadente

Toma remédio para ser consciente

Mas seu caráter é nítido, só mente.

 

Vivalma aproxima-se da aeronave

Para entrar em um novo conclave

Todos procurando a mesma chave

Escondendo sempre a outra face.

 

Foi no tombo que ele sobreviveu

Espécie rara pensando em Deus

Que não seria o mesmo que o seu

Uns essênios, os outros fariseus.

 

Os bilhões do espaço nas ciências

Tal português pedindo indulgência

Fazem pouco da pouca inteligência

Não veem o sentido desta existência.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 09112021)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Somos animais