quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Sem carnavais a mais



Na roda de samba, uma ciranda chegou

Levou para a beira da praia pra circular

Na batidas da ondas, nos ritmos do mar

A roda da saia girou no passo a rodar.

 

A beleza de uma ciranda na areia da praia

A chita nos panos das cirandeiras de Lia

Maré baixa, areia fora, dança na maresia

Estava na roda em Itamaracá quando ia.

 

É coco, é ciranda, maracatu, caboclinho

Papangus, caretas, La Ursa, bonequeiros

Desfile de gigantes passa no Amparo

Por último, tem mugunzá e bacalhau.

 

Tem repente, embolada, o som da rabeca

Mas há três anos os brinquedos não saem

Não tem Folia de Momo para extravasar

Também, se aglomerar é pura sacanagem.

 

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 24022022)

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