Na roda de samba, uma ciranda chegou
Levou para a beira da praia pra circular
Na batidas da ondas, nos ritmos do mar
A roda da saia girou no passo a rodar.
A beleza de uma ciranda na areia da praia
A chita nos panos das cirandeiras de Lia
Maré baixa, areia fora, dança na maresia
Estava na roda em Itamaracá quando ia.
É coco, é ciranda, maracatu, caboclinho
Papangus, caretas, La Ursa, bonequeiros
Desfile de gigantes passa no Amparo
Por último, tem mugunzá e bacalhau.
Tem repente, embolada, o som da rabeca
Mas há três anos os brinquedos não saem
Não tem Folia de Momo para extravasar
Também, se aglomerar é pura sacanagem.
(Cristiano
Jerônimo – 24022022)
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