sexta-feira, 29 de julho de 2022

Belicosos belicistas beligerantes


Sete homens se dispuseram a lutar pelo país

Oitocentos batalhões para dar um golpe só

A melhoria desejada que sempre se quis

Na capital do país, turva, é tão cego o nó.

 

Quais são os territórios indígenas daqui?

Enquanto diminuem as reservas da vida

O que é que nos faz mais cantar e sorrir

Viver, ser feliz, para que sarem as feridas.

 

Sem arranhões nem alardes, nova vida

Longe de covardes e mais segura, ou não

Setecentos feiticeiros para nos enfeitiçar

Quantas flores caberiam num canhão...?

 

A guerra ancestral, a paz celestial e a vida

Belicosos belicistas beligerantes emergem

São antigos, arcaicos e neoconservadores

Sempre têm a certeza quando divergem.

 

São homens de lata sem alma na veia

São seres que só valem o que comem

Que na hora do arrocho, eles somem

Jogam os jogos com regra muito feia. 



 

(Cristiano Jerônimo – 29072022)

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