Oitocentos
batalhões para dar um golpe só
A melhoria
desejada que sempre se quis
Na capital
do país, turva, é tão cego o nó.
Quais são
os territórios indígenas daqui?
Enquanto
diminuem as reservas da vida
O que é
que nos faz mais cantar e sorrir
Viver, ser
feliz, para que sarem as feridas.
Sem
arranhões nem alardes, nova vida
Longe de
covardes e mais segura, ou não
Setecentos
feiticeiros para nos enfeitiçar
Quantas
flores caberiam num canhão...?
A guerra
ancestral, a paz celestial e a vida
Belicosos
belicistas beligerantes emergem
São
antigos, arcaicos e neoconservadores
Sempre têm
a certeza quando divergem.
São homens
de lata sem alma na veia
São seres
que só valem o que comem
Que na
hora do arrocho, eles somem
Jogam os jogos com regra muito feia.
(Cristiano
Jerônimo – 29072022)
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