quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Comportamental



De mim mesmo refém

Não tem culpa ninguém

Menino novo é neném

Quem é esse alguém?

 

Moço, digo novamente

O animal aqui é a gente

Gente que causa e mente

Física e espiritualmente.

 

Nada mais do que sofrido

O lado bom está resolvido

Medo de não ser entendido

Precisamos ter mais ouvidos.

 

A solidão então se completa

Faz caminhar por mil léguas

O bom ânimo faz a sua festa

Se for entrar, ligue a sua seta.

 

Ninguém tem mais ninguém

Propriedade não existe no além

Já me disse um anjo torto, caído

Que de tão louco e aturdido

Não percebeu o colorido.

 

Só a solidão dos barcos parados

Sempre usados quando necessário

E deixados ao mar, vento e chuva,

Como flutuantes e bem solitários


Vegetais que vivem no fundo do mar

Na terra, eu sou planta que anda 

No turbilhão das ondas quentes

Na velocidade de cem cavalos

O tempo é um príncipe gentil

Que trabalha infinitamente...

 

 

(Cristiano Jerônimo – 13102022)

 

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