terça-feira, 22 de novembro de 2022

Na mata



Não me deixe

Sair sozinho

Quando eu

Tiver medo

De me perder.

 

Me avisa

Todas as vezes

Que eu desafinar

Ao violão

O meu compasso.

 

Não me deixe

ficar sozinho

quando a solidão

se puser ao sol

Numa cena bucólica.

 

Nos edifícios e automóveis

Nas ribeiras e nos altos

Ora sobe-se, ora desce-se

Esta é a linha da vida

A reta é só apatia profunda,

 

Se for lá me chame

Para a água bendita

Que tu me ames

Na profusão

Da energia

Existente na mata

Na pureza mais bonita.

 

 (Cristiano Jerônimo – 221122)

 

  

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