quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Seres que são gente


De terra em terra

Nada se encerra

De serra em serra

Sempre termina

Sempre começa

Façais promessas

Nas tuas festas

Sempre profanas

Que antecedem

as festas santas.

 

De gota em gota

Pisando os mares

Ares dos lugares

Flota de caravelas

Acesas as 7 velas

Quando tu sonhares

Jogue tudo pelos mares

Os pesos mortos

Os lemes tortos

Outros pensares.

 

Após as tormentas

As naus continuam

Com suas velas

De pano redondo

Acelerando o mar

E chamando vento

A água atravessada

Até um continente

Tão esperançoso,

Seres que são gente.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 23112022)

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