Os pinotes dos passarinhos no chão a beliscar
Os
bezerros saltitantes tal a nossa alegria
Contentamento
de estar vivo, e então...
A natureza
age, agiu e no que reage, reagiu
À nossa
própria loucura de desmantelar
Como quem
corta cabelo no quartel
Num dia de teoria
No outro de tiro ao alvo
Se eu me
salvo
Vou a
Gorgonha
A flor da helicônia
O fruto
proibido
Tão
palatável
Ao mesmo
tempo
Gosto do pecado
Provável
não ser...
Não estar
numa realidade
Paralela
certa
Nem ficar
de boca aberta
Nem vou
comprar escravidão
Nem aqui
nem na China
Bem longe
do Nepal
Sem ser da
Índia
Sob os auspícios da América do Norte
Sob a
pressão da Coréia do Sul
Neste
feriado choveu quatro dias e noites
Eu não
comunguei na igreja do homem
Eu me
achei me perdendo escapulido
Pelos
dedos grandes de mim mesmo
Andando no
destino com as rédeas do trilho
Sem
apreensão, temor ou mesmo medo,
Entre mortos
e feridos, estamos muito vivos.
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