As coisas
já foram piores
Parecendo tão
melhores
As vidas
já foram melhores
Mesmo nos
dias piores.
As amarras
da injustiça
Mesmo como
a sua cobiça
São tiros
precisos certeiros
O sangue
coalha os cabelos.
De Chico, foi
“de tiro certeiro”
Acertou a família
e o porteiro
Comendo
canja escondido
Considerado
um forasteiro.
O que
falta é mais dinheiro
Ele olha
para quem devota
Pobres
complexados cegos
Submissos
aos seus egos.
Ele abriu
a porta da senzala
E mandou
todos fugirem
Foi acorrentado
e morto
E ressuscitado
na vertigem.
Nasceu de
novo com vontade
De mudar o
mundo, sem ilusão
Mas
vivendo naquela cidade
A terra
não mudava a direção.
Os tempos
de outras glórias
Levaram parte
da essência
O povo
carente de história
Que não
mede consequências.
(Cristiano Jerônimo – 10032023)
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