Na verdade,
não gosto dos espelhos
Sem intuição,
penteio meus cabelos
Saio pelas
ruas a sentir o que traduz
Indo
sempre atrás da alma desta luz
Das cidades,
como gosto de Floresta
Da pouca
água que para nós nos resta
Da trilha
que ainda falta ir desvendar
Para eles,
qualquer espécie de segredo
Acima das
reflexões, mancadas, versos
Pintando
pensamentos, preto e branco
Que, na
madrugada, vêm nos assustar
Amanhece o
dia para bater o seu ponto
Acaba sempre
à noite sem ninguém ver
Os sonhos
e os vícios; Mestre dos Magos
Redundância
oportuna, alma de aprendiz
O Ser
humano tem o elo com o alto altar
Está nas
escrituras, nas tradições do lar
Versos apurados
em milênios passados
Sobre o
poder que tem a ação da caridade
Sermos sadios
e tranquilos na longa vida
Ser o que
não quer faz parte disso também
Os tiranos
ascendem destinados à morte
E,
hegemonicamente, perdem o seu poder
Lá, a
guerra cotidiana para se viver sóbrios
A fé e a
esperança; a crença que vai mudar.
[O
universo está em movimento contínuo.
Nunca no
mesmo lugar. Não conseguimos
Mudar...]
(Cristiano Jerônimo – 26102024)
Nenhum comentário:
Postar um comentário