terça-feira, 11 de maio de 2021

Franco crédito!



De peito aberto, não!

De peito aberto mais não.

Não vá se perder em si

A armadura é para estar aí.


Não escape do problema

que não enfrenta a tormenta

reagir é difícil, mas é natural

Coisas que a gente inventa.


De franco crédito é pueril

Estranho sentir-se útil assim

Se no final do que se viu

Não havia mais do que o fim.


Aprisionados aos próprios corações

Não há culpa na maldade das prisões

Todas servem para sair, sem distinção

Até aquelas que a gente mesmo deu a mão.


De criança a criança, que mais fazer?

Se quem entra na dança, vai colher

Ir primeiro ao inferno e depois ao céu

Seguir fiel sem ter nada a temer.


A pilotagem da vida é um grande rali

Há carro que quebra, outros por vir

No final, todos saem dali bem lavados

Prontos para começar de novo e partir.



(Cristiano Jerônimo - 10052021)

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