sábado, 15 de maio de 2021

Nos reinados do mundo (estêncil no castelo)


Seriam emoções frias, calculadas,

combinadas de uma matemática?

Ou mesmo os ataques dos gregos

a Troia, a verdade sem véus azuis.


Há coisas na vida para não se ver

outras que nunca vamos esconder

O escâner do Universo já é antigo

No entanto, nunca deixou de ler.


Será a vida um jogo belo de xadrez,

Ou uma raia com cavalos de turfe?

Você pode até parecer descortês,

Mas vai buscar a verdade alhures.


A vítima era tão vítima que culpou.

O jogo podia ser visto de ângulos

e um deles não lhe era favorável

mas doía como uma pelica em ti.


Passou a examinar o que é fato

Nas paredes do castelo, silêncio

Apenas sons que vêm do mato

E um papel dobrado de estêncil.


Da Macedônia, da Mesopotâmia

Grécia, Índia, Egito sem distância

Não havia a nitidez da verdade;

sentimentos moviam as cidades

à espera da calmaria da bonança. 



(Cristiano Jerônimo - 14.05.2021 - 22h51)

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