A caipora anda voando
na fumaça do cigarro
Te pede mais um trago
Para você ir entrando.
Quando pedes licença à mata
para entrar nas montanhas
das curvas da vida serrana
No mato, em suas entranhas.
Os curupiras elementais
de uma formação rochosa
que nos leva aos ancestrais
Que viviam em suas locas.
Alto é tão belo quanto baixo
Num olhar desbravador e altivo
As frutas sobram nos cachos
As alturas rupestres, o superlativo.
Captação do mais sutil pensamento
Visão aguçada na reprogramação
dos dessabores da vida e luz de guia
Para apontar o que fazer o coração.
Lá em cima a gente decide o que faz
Se o que está embaixo é tão belo
No alto, a paisagem traz uma boa paz
E o despertar da alegria com o singelo.
(Cristiano Jerônimo - 19052021)
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