quinta-feira, 1 de julho de 2021

Repente de batuque

 


É no baque da virada

Capoeira envenenada

Dança pesada, pensada.

Que não para de sambar.

Êh! Sambar.

 

É no ritmo dos afoxés

Dançando com os pés

A pipoca estralando

E todo mundo frevando.

Êh! Frevar.

 

Caboclinho 7 flechas

No ritmo de compromisso

Caboclo apara arestas

Salva a nós do precipício.

Êh! Voar. Evoé!

 

Bumba-meu-boi perdido

Como muitos corações

A nossa imensa paixão

Bem depois do Carnaval.

Êh! Silenciar.

 

Sem quarta-feira de cinzas

Não há nada queimando

Vamos juntos sambando

Com o grupo dos coringas.

Êh! Só fantasiar.

 

Todo ano tem uma festa

Que se chama carnaval

Até chegar ao ano novo

Passado o tempo do Natal.

Êh! Pra festejar.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 01072021)

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