O frio de repente
Entra pela
janela
De vidro
transparente
Dá para ouvir
o gelo
Sentir nas
mãos e pés
A quebra das
placas de água
Nadando no
lago das sensações.
O vento de
repente
Sopra
ininterrupto
Constante e
glacial
Sem exageros
Sobe e desce
neblinas
Para brejos e
colinas
Para todos os lados
Da rosa dos
ventos.
A bússola invisível
Dos dias
escuros
É a mesma guia
Das noites mais
claras
Até deitar na
proa
Olhar para
estrelas
Que são tão
raras
Na cidade do
porto
Daquele rio
morto
E dos rios
vivos
Que ainda
temos
Para contemplar.
(Cristiano Jerônimo – 01072021)
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