Sentir
a brisa do vale
na
serra, nos lugares
águias
voando no céu
água
rolando no véu
de
fumaça que cai
das
gotículas de amor.
O símbolo
profundo
das
águas correntes
das
cascatas de iara
toda miração tem a luz
força
que nos conduz
forma
de driblar o medo
diante
do outro amigo
mais do
que isso irmão.
Na
guerra quente urbana
no
faroeste sem futuro
por
detrás daquele muro
tem uma
cabana
com uma
cigana
se não
me engano
sabia
um pouco de tudo;
sem
morrer antes do tempo
sem se
assanhar antes do vento
principalmente,
sem se desvairar.
Não é
tormenta nem tormento
é o
buraco que suga para dentro
é o
passado milenar que não lembramos
o que
tecemos e o que desfiamos
o que
crescemos e o que amamos
a hora
de olhar para o mais fraco e dizer:
- estou
do seu lado, o que vamos fazer?
(Cristiano Jerônimo –
25102021)
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