quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

O outro lado



Tudo o que a gente quiser!

Podemos plantar e amar

Colher frutas doces dos pés

Aroeira, lembrar de voltar.

Não se esquece do que foi mau

Nem do que foi muito bom;

Vida é vida; é um fato bem real.

Entre a dicotomia dela, os dons

E os predecessores de todo o mal

Afastados em nós porque iremos

Não ficar como um vulto calado.

Avexar o passo, o tempo contado

Para chegarmos ao outro lado

e frearmos os instintos mordazes

Eu não queria ficar assim calado

Remoendo num tom desafinado.

 


 (Cristiano Jerônimo – 09022022 - Taubaté/São Paulo)

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