segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

A era do plástico


O que mata circula

Ali no meio da rua

Como a vida indica

Sobreviver na lua.

 

Marés e rios, os tapumes

Óleo bruto nos arrecifes;

Tem pano, plástico, papelão

Tampas de garrafa pet rios.

 

No organismo vivo do mar

No céu que se expande

A cadeia alimentícia de lá

Está dando adeus às algas.

 

Deu na TV, tubarão na praia

Agora, ela não entra de saia

Na roda de samba do violão

Cantando até o sol sair, raiar.

 

#######

 

Um bando de ignóbeis

brincando de plásticos

Animais terrestres

Que são cáusticos.

 

Na aldeia, as partes

Da própria vida vã

De quem não sabe

Parar pra entender.

 

Na mortífera

Matança aquática

No mar, nos aquários

Refletem-se sanguinários

Estes tais seres humanos

Pensam que somos otários.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 14022022)

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