O que mata
circula
Ali no
meio da rua
Como a vida
indica
Sobreviver
na lua.
Marés e rios,
os tapumes
Óleo bruto
nos arrecifes;
Tem pano,
plástico, papelão
Tampas de
garrafa pet rios.
No
organismo vivo do mar
No céu que
se expande
A cadeia
alimentícia de lá
Está dando
adeus às algas.
Deu na TV,
tubarão na praia
Agora, ela
não entra de saia
Na roda de
samba do violão
Cantando
até o sol sair, raiar.
#######
Um bando
de ignóbeis
brincando de
plásticos
Animais terrestres
Que são
cáusticos.
Na aldeia,
as partes
Da própria
vida vã
De quem
não sabe
Parar pra
entender.
Na
mortífera
Matança aquática
No mar,
nos aquários
Refletem-se
sanguinários
Estes tais
seres humanos
Pensam que
somos otários.
(Cristiano Jerônimo – 14022022)
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