terça-feira, 20 de setembro de 2022

Pele do cordeiro


Andando no campus

Escondendo-se nos cantos

Só pra transgredir

Uma grande massa

Aplaudia e acreditava

Que a direita ia ruir

E não ruiu, as pessoas

Que defendem o Brasil

Costa agitada de anil

Verde da mata desbotada

Por devotos do ódio

Pessoas de picadeiros

Que põe no povo a ilusão

São protótipos de tiranos

Vivem com os seus enganos

A bancada da bala e do agro

O pelotão “evangélico”, Centrão

Esmola para o nordeste não!

Assistência técnica e irrigação

Será tão do outro mundo

Implantar a dessalinização?

E libertar uma civilização

Deixar o operário trabalhar

Equilibrar de vez essa balança

Lembrar do tempo de criança

Quando a gente era muito feliz

E tudo na vida era correr e brincar.

 

 

 (Cristiano Jerônimo – 20092022)

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