quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Matar índios: antigo crime imperialista

 


Nem só de rastros vive a cobra

Nem do veneno dos escorpiões

É remédio e é fatal de uma vez

O mar d’ água clareia os sertões

Surgem burros passarinheiros

Conduzem incautos corações

Cheios de ódio, política agoniza

Olhe que são só de idiotas ladrões

Capazes de matar por idolatria

Sem o teor ou a ideia analítica

Apunha-la o coração da política

De um lado, do outro, poesia...?

Não há tolerância entre eles

Crentes que são os auspícios

Índios relembrando 500 anos

Atrás do muro o que há é nada

A não ser o ontem dos encantos

Nem só de coragem pode viver

Nem só de explorar a estrada

Pode seguir um caixeiro viajante.

 

  

(Cristiano Jerônimo – 25012023)

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