Quem pensa que a vida é brincadeira
Pode
se assustar e ser surpreendido
Há
quem pague muito caro para ver
O
elo da vida que era luz tão perdido.
O
vento estava tão frio, só era esquentar
Mas
o gelo que esfria a alma fugiu ao ar
O
fogo foi quem esquentou no mar a alma
A
vida não é brincadeira para a calma.
Desde
a última grande e nova descoberta
Ninguém
dorme mais de janelas abertas
Na
ilha da fantasia, tudo pode todo dia
Até
lá o mar revolto e espumante reina.
Dizem
que quem dorme com morcego,
Acorda
sempre de cabeça para baixo
E
quem vive com o estigma do apego
Só
pouco imagina a gratidão do espaço.
Rebeldes
são as coisas normais inusitadas
Um
dia de paz nos territórios dos morros
Noutro
dia, multidões, incêndio, barricada
Se talha a vida o cidadão com seus escopos.
(Cristiano Jerônimo Valeriano – Recife-PE)
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