terça-feira, 2 de maio de 2023

Reflexões ao Sul

Nem tudo o que

não se pode saber,

eu não sei...

 

De tudo o que

É possível fazer,

Eu faço...

 

Sem estardalhaço

Galopando na avenida

Viro o lado e viro a esquina

Rodeado de espantalhos.

 

Nem todo brilho é de ouro

Dura a pedra do diamante

Gargalhando para Dante

Esperando um bom tesouro.

 

Nem toda vez é mel ou fel

A vida é máquina de aprender

Sem ter tinta e nem papel

Há um ponto médio no meio.

 

Se eu soubesse o preço

Pagaria tudo de novo

Se desconfiasse da vida

Usaria a Fé sendo probo.

 

Poderia ter feito até mais

Cotidiano não trouxe paz

Centelha que faz não pensar

Tempestade que tira do lugar.

 

Não paramos para entender

O porque... Para quê? Senão

O último tempo não serve não

O tempo justo pede a atenção.

 

O espinho fino da jurema-preta

Fere tanto quanto do mandacaru

O espinho daquela linda roseira

Perfuma e espeta de norte a sul.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 02052023 – Hellcife)

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