O sangue que sangra frio
Num corpo de calafrios
E os clarins dos meus sinais
São os jardins das capitais.
O sangue que é transparente
É de barata, não é de gente...
A crueldade dos mouros
E a brabeza dos touros.
São lembranças de sangue
Exemplos de perdão, paz
Sem resultados no Sertão
E em Gaza, na Palestina.
Tristes homens que duelam
Sob a arrogância que exibem
Não têm outra razão revelam
Que na verdade não existem.
(Cristiano Jerônimo – 17.02.2017)
Gostei.O poetar de volta pulsa.Érika
ResponderExcluirMaravilha. Obrigado Érika, querida.
Excluir