quarta-feira, 5 de maio de 2021

Do que me leva a Deus



No túnel verde da mata

com as trilhas, picadas

umas abertas, outras fechadas

todas convidando a entrar.


Com toda a honra, adentro

com seres elementais atípicos

nas plantas e animais, fauna

harmonia de uma flora calma.


Após muitas léguas, serpentes

Fugindo de nós como a gente

Imunes, estamos em harmonia

Com o lar e o verde que se cria.


Andando pelo meio do riacho

contra a serena correnteza fria

segui por lugares tão íngremes

Donde vinha a água que eu bebia.


Das águas dos fundos das grotas

do coração dos meus olhos castanhos

pingam cristais que chamam de lágrimas

mas é só chuvisco; tempestade que se acalma.


Molhando a água com pingos salgados

suando nas subidas dos caminhos abertos

seguindo pelo melhor destino, o correto

vemos a nova geração seus belos gestos.


Daquele começo de era da pimenta do globo,

até hoje, na terra deixou de ser bom semear o mal

numa época de incertezas e inseguranças púerperas

o jagube da mata vai mostrar por Deus, a fuga do caos!


Salve Deus!



(Cristiano Jerônimo - 05052021)




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