No túnel verde da mata
com as trilhas, picadas
umas abertas, outras fechadas
todas convidando a entrar.
Com toda a honra, adentro
com seres elementais atípicos
nas plantas e animais, fauna
harmonia de uma flora calma.
Após muitas léguas, serpentes
Fugindo de nós como a gente
Imunes, estamos em harmonia
Com o lar e o verde que se cria.
Andando pelo meio do riacho
contra a serena correnteza fria
segui por lugares tão íngremes
Donde vinha a água que eu bebia.
Das águas dos fundos das grotas
do coração dos meus olhos castanhos
pingam cristais que chamam de lágrimas
mas é só chuvisco; tempestade que se acalma.
Molhando a água com pingos salgados
suando nas subidas dos caminhos abertos
seguindo pelo melhor destino, o correto
vemos a nova geração seus belos gestos.
Daquele começo de era da pimenta do globo,
até hoje, na terra deixou de ser bom semear o mal
numa época de incertezas e inseguranças púerperas
o jagube da mata vai mostrar por Deus, a fuga do caos!
Salve Deus!
(Cristiano Jerônimo - 05052021)
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