Esse poema é para a dor
que o destino nos brindou
A história é sobre o que passou
Com o que pediu e o que entregou.
Esse poema é para outra saudade
quem passou por outras cidades
entre as muitas que rodei, poucas
Aquele emanar de tantos beijos.
O poema é para o amor enternecido
Nos tocamos cada vez bem menos
Por um elo há muito não perdido;
Nossos espíritos terão seus tempos.
É exatamente pela maternidade
que encaro de frente esta carta
Não acredito em vidas ingratas
Porque a verdade não tem data.
Transmutar-se foi o melhor
A tarefa foi cumprida com luz
Agora outra missão já te conduz
Aos alpes serenos do Altar Maior.
(Cristiano Jerônimo - 05052021)
Nenhum comentário:
Postar um comentário