terça-feira, 4 de maio de 2021

[O que faço por aqui]



A mãe-da-lua cantava

Chamava, chamava...

Nas noites de lua cheia.

 

Minha avó alertava

Sobre quem cantava.

Era uma caipora,

Mulher pequena.

 

Caiporas do mato

Os rolos de fumo

Para ela puder ajudar

A preservar e guiar.

 

Comadre Florzinha

Salamandra de fogo

O homem da porteira,

Respeito e tenho passe.

 

Rabos de cavalos entrançados

Um gnomo, um duende alado

Observa se pediram licença à mata

Antes de meter para cima o machado.

 

Faz parte do meu enlace

Com a vida que pedi

Seguirá até o meu desencarne

O que faço por aqui.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 04052021)

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