A mãe-da-lua cantava
Chamava,
chamava...
Nas noites
de lua cheia.
Minha avó
alertava
Sobre quem
cantava.
Era uma
caipora,
Mulher
pequena.
Caiporas do
mato
Os rolos
de fumo
Para ela puder
ajudar
A preservar
e guiar.
Comadre
Florzinha
Salamandra
de fogo
O homem da
porteira,
Respeito e
tenho passe.
Rabos de cavalos
entrançados
Um gnomo,
um duende alado
Observa se
pediram licença à mata
Antes de meter para cima o machado.
Faz parte
do meu enlace
Com a vida
que pedi
Seguirá
até o meu desencarne
O que faço
por aqui.
(Cristiano Jerônimo –
04052021)
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