quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Capital da fala


Tem gente que

Quando vê mel

Se lambuza

Se mira o céu

Só tem culpa

Maneira cruel

Do mel ao fel

Nova labuta

Dois desafios

Sem desleixos

Nem prolixas

Inconstâncias

Foram buscadas,

De fato foram

Alcançadas

Com a inteligência

Olhar de indigência

Comendo lagostas

E frutos do mar.

 

Pouco importa

Se eu, logo no fim,

Não enxergo o azul

Sujo a boca, passo mal

Numa fala mal usada

Daquilo que nem sei falar

Os bilhões dessa cabeça

Processam tudo pra refletir

E vem um gravatinha dizer:

- A culpa não é minha.

 

 

 

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