Nos clarões das bolas de fogo
As salamandras,
mães-da-lua
Seres
invisíveis de todo novo
Misto de
saci, curupira e porco
Os
quatro elementos invadiam
A terra
em abundância total
Com a
enxurrada dava para ver
O que
era, ali, do bem e do mal
Comadre
florzinha e a caipora
São irmãs
de todos elementais
Da própria
natureza e nada mais
Com um
pedaço de fumo de rolo
Corta
em pedaços e fuma no mato
A caixa
de fósforos para agradar
Para
que os espíritos da mata
Lhes
recebam para comungar
Nas
bolas de fogo que cortam
Besteiras,
tórrido cruel sertão
Espíritos
da mata e elementos
A terra,
o fogo, a água, e o ar
A
caipora cabeluda vai fumar
E na
pairagem os finos ventos
Os sentimentos
flutuam no ar
Caçador
que perdeu sua caça
Navegador
de lagos sombrios
Os
duendes são uma energia
As
fadas são as boas vibrações
Neste paralelo
com sua magia.
(Cristiano Jerônimo –
18012022)
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