terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Espíritos da natureza


Nos clarões das bolas de fogo

As salamandras, mães-da-lua

Seres invisíveis de todo novo

Misto de saci, curupira e porco

Os quatro elementos invadiam

A terra em abundância total

Com a enxurrada dava para ver

O que era, ali, do bem e do mal

Comadre florzinha e a caipora

São irmãs de todos elementais

Da própria natureza e nada mais

Com um pedaço de fumo de rolo

Corta em pedaços e fuma no mato

A caixa de fósforos para agradar

Para que os espíritos da mata

Lhes recebam para comungar

Nas bolas de fogo que cortam

Besteiras, tórrido cruel sertão

Espíritos da mata e elementos

A terra, o fogo, a água, e o ar

A caipora cabeluda vai fumar

E na pairagem os finos ventos

Os sentimentos flutuam no ar

Caçador que perdeu sua caça

Navegador de lagos sombrios

Os duendes são uma energia

As fadas são as boas vibrações

Neste paralelo com sua magia.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 18012022)

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