Os reis
gostam de rir
Comemorar
a sorte
Depois
vão extorquir
Rir do
bobo da corte.
Os
monarcas donos
De
outro patrimônio
Apagaram
os sonhos
Trucidando
o âmago.
Grandes
rainhas de fé
Ai se
eu fosse Elisabeth
Ou
mesmo a Margareth
A
realeza britânica na Sé.
Há
reinados arruinados
Com as
vísceras expostas
E um
medo de olhar aberto
Sem nunca
virar as costas.
Outros
medonhos tiranos
Exercem
sua brutalidade
Nos arredores
das cidades
Aparecem
com naturalidade.
Os monarcas
e seus exércitos
A
Rússia de olho na Croácia
Num
mundo dual, nada certo
Os EUA
já fizeram bem pior.
Projetos
de poder e interesses
A quem
interessa toda a fome
Há o
justo prato dos burgueses
Mas há pessoas
que não comem.
Os
palácios de pompas e jantares
Almoços
e festas de farto vinho
Lá
fora, escravos aos milhares
Procurando
sempre um caminho.
(Cristiano
Jerônimo – 20012022)
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