domingo, 16 de janeiro de 2022

Terra nua ao mar

 


Nada se compara às tardes de sábado da adolescência

Uma sexta-feira única e exclusiva a cada nova semana

Sendo jovem, com uma nova e combativa consciência

Com o foco no caminho ao sol no qual não se engana.

 

Tudo lembra a janela da casa da minha madrinha avó

As janelas, aliás. E as tantas portas a mim apresentadas

Foi com a corda grossa que a gente aprendeu a dar o nó

As mais paradoxais situações foram, assim, vivenciadas.

 

Depois dos mouros europeus, veio a nossa linhagem

Bárbaros orientais então atacavam em terras ibéricas

E, por conseguinte, destruíam o “novo mundo” belo.

 

O que, um dia, passaram a denominar de América,

Com uma história que inicia exatamente no seu fim,

Belo como o campo de girassóis da Grande Guerra.

 

 

 

(Cristiano Jerônimo – 15012022)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Somos animais