segunda-feira, 9 de maio de 2022

De tantas eras


São muitas as máquinas

Que infernizam a nossa vida

Que dizem que tudo resolvem

Que envolvem e as todos atrai

O brilho ofuscante da plata

Na cara e na coroa interessa

A quem domina e tem pressa.

 

Acumulação de capital

E pequenas poupanças

O porquinho das crianças

Alimenta o próprio mal

De produzir e não usufruir

Daquilo que é tão normal

Que a verdade possa vir.

 

Envolvendo nossa aura

Na real percepção da vida

A busca pelo que faz feliz

E a cura para a ferida

Novamente aprendiz

Conhecimento e desafio

Agasalhado neste frio

Um ser humano feliz.

 

 (Cristiano Jerônimo – 09052022)

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