quinta-feira, 12 de maio de 2022

Tantos impropérios



Via tudo azul

No universo duo

Via verde

O norte e o sul

Polos distantes

Em complementos

Um povo sério e nu

Ocupando trópicos

As geleiras sem luzes

Uma bola azul de anil

Um local dito Brasil

Uma cidade delimitada

Pra todo lado tem estrada

Do que chega e que partiu

Nas mil estações de trem

Nas suas estradas de ferro

Nos vagões que levam elite

Janela de bêbados velhos

Outra parte está ao futuro

Disposta a quebrar o muro

A saber o que tem no escuro

O véu da vida desvendar

Diz que depois que o homem

Saiu pela primeira vez da caverna,

A luz o dominou de uma vez

E esse brilho fê-lo aprimorar-se

Mesmo diante de tantos impropérios

Pestes, vulcões, terremotos e guerra

Mostram quem é dono do império

Quem está esperando pacientemente

A “brincadeira” acabar para saldar

E emitir a fatura que cabe a cada um?

 

 

 (Cristiano Jerônimo – 12052022 – Taubaté – SP)

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