Via tudo
azul
No universo
duo
Via verde
O norte e o
sul
Polos distantes
Em complementos
Um povo
sério e nu
Ocupando trópicos
As geleiras
sem luzes
Uma bola
azul de anil
Um local dito
Brasil
Uma cidade
delimitada
Pra todo lado
tem estrada
Do que
chega e que partiu
Nas mil estações
de trem
Nas suas estradas
de ferro
Nos vagões
que levam elite
Janela de bêbados
velhos
Outra
parte está ao futuro
Disposta a
quebrar o muro
A saber o
que tem no escuro
O véu da
vida desvendar
Diz que
depois que o homem
Saiu pela
primeira vez da caverna,
A luz o dominou
de uma vez
E esse
brilho fê-lo aprimorar-se
Mesmo
diante de tantos impropérios
Pestes,
vulcões, terremotos e guerra
Mostram
quem é dono do império
Quem está
esperando pacientemente
A “brincadeira”
acabar para saldar
E emitir a
fatura que cabe a cada um?
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