Tivemos que nos trancar em nós mesmos
Forçados a
pensar e refletir a nossa vida
Estimulados
a escolher qual o lado certo.
Não saímos
e no espelho vimos feridas
Em casa,
cada um, foi estimulado a ser
Nas
páginas e livros das letras bem lidas
Aprendemos
a viver só assistindo a tevê
Cada uma
no seu quarto, sala, cozinha
A rede os mais
distantes, fácil, aproxima
Separa
entre paredes os mais próximos.
Lembramos
de quem havíamos esquecido
Nos
aproximamos pescando este remoto
Sentimos
saudades, perdemos queridos.
Nem por
isso eu vivo com o coração ferido
Não me
pertence aquilo que não é o meu
Descobrimos
que encontrar-se consigo
Sempre foi
uma pólvora, verdadeiro perigo.
Estamos
desenvolvendo a nossa paciência
Mudando caminhos,
sintonias e frequência
Olhando,
vejo a maior depressão da terra
Outras
houveram, mas não lembro ter visto.
(Cristano
Jerônimo – Recife – PE – 29032021)
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