A força indelével do dito
Para que não fique
O dito pelo não dito
Não precisa que se explique.
O silêncio presume o medo
Da existência sem ser real
A ideia é desvendar segredos
Todos que nos livrem do mal.
O toque, o Freud, nada, nada
Quem fala da vida é a estrada
Quem fala de mim sou eu
E isso fala da minha escada.
Os meus degraus são largos
A posição mestra se aponta
Ergo em punho minha espada
Nado nas águas de belos lagos.
(Cristiano Jerônimo – 09082021)
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