segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Nado nos lagos



A força indelével do dito

Para que não fique

O dito pelo não dito

Não precisa que se explique.

 

O silêncio presume o medo

Da existência sem ser real

A ideia é desvendar segredos

Todos que nos livrem do mal.

 

O toque, o Freud, nada, nada

Quem fala da vida é a estrada

Quem fala de mim sou eu

E isso fala da minha escada.

 

Os meus degraus são largos

A posição mestra se aponta

Ergo em punho minha espada

Nado nas águas de belos lagos.

 

 

(Cristiano Jerônimo – 09082021)

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