Essa fera que se forma
Já vem de outras eras
Traz em si uma norma
Não corre de outras feras.
Essa vida muito ávida
Minha terra muito
árida
Tudo o que me falta é
água
Para dar certo o meu
sertão.
Fomos, saímos, mas
ficamos;
Nossos sonhos aumentando
Num mundo de muito
chão
Escrever no mundo
cantando.
Viva o poeta da feira
e da rua
Ele fala da alma e de coisas amenas
Vejo a sua luta, o
prazer de ser, apenas
E fazer deste dia, o dia da original glória.
Aqueles que escreveram
história
Os mesmos que pularam
o muro
Residem lá no escuro do
chão duro
Os que ficaram comeram
a hóstia.
(Cristiano
Jerônimo Valeriano – 10082021)
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